quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Sem controlo.


Incessante busca pelo eu que

ficou lá fora e não entrou em casa.

Pela parte de mim que me sustém e controla.

Essa tornou.se vaga e rasa.


Rasgou o luar e partiu e eu

cá fiquei vendo a sua luz desvanecendo entre as

estrelas e o céu mais escuro.


Quem controla o meu ser?

Quem me leva daqui e me começa de novo?

Quem me molda à minha imagem e

me devolve a alegria de ca estar?


Ninguém.

Nem o pássaro mais exótico

nem a onda mais enrolada

num mar de recordações.


Assim fico eu e a casa, vazias.

Sem âncora. Sem controlo.


3 comentários:

Sérgio de Oliveira disse...

Lindo !

Ana disse...

Que texto bonito :)

Beijinho

bLuE bOy disse...

Amiguinha Ta_9, já tás linkada...
e parabéns por este teu «cantinho» que tá muita cool :D

Prometo tar atento às novidades por aqui.

ps - Amanhã, no Dragôm... até os comemos, carago!!

JiNhoS,